Sucessão familiar: Empresa de bebidas chega à quinta geração
8/09/2014 20:53
Sucessão familiar: Empresa de bebidas chega à quinta geração de gestores
Tema será abordado no próximo Almoço Empresarial da ACIS
O conhecimento popular profere que filho de peixe, peixinho é. Quando o assunto é atividade profissional familiar, o ditado se confirma em muitos casos. Em Santa Catarina, pais, filhos e até netos trabalham juntos em uma mesma atividade. Um modelo de negócios que, além de gerar lucratividade, une ainda mais a família.
Para orientar e mostrar a importância do planejamento sucessório, a ACIS receberá em seu Almoço Empresarial no dia 24 de setembro, o consultor da área de Estratégia e Empresa Família, Volnei Pereira Garcia, que integra a Consultoria e Educação Familiar (CEDEM), associada à Fundação Dom Cabral. “Vamos falar sobre o ciclo de vida das famílias, planejamento da sucessão, preparação dos sucessores para permitir uma boa gestão e também sobre o papel dos fundadores nesse processo”, revela.
No caso da família catarinense, que há quase 108 anos atua no mercado de bebidas, instalada no município de Rancho Queimado, na Grande Florianópolis, a sucessão chegou à quinta geração. Atualmente, a empresa é conduzida por Adelmar Sell, 77 anos, Ricardo Adelmar Sell, 54 anos, e Richard Henrique Sell, 29 anos, respectivamente, pai, filho e neto.
“Temos um convívio muito bom, tanto na empresa como em casa. Trocamos muitas ideias, o que se torna produtivo, um ajudando o outro. Meu pai sempre diz que sou o braço direito dele. Não o tenho só como meu chefe/pai, mas sim como um grande e verdadeiro amigo. Somos muito unidos”, conta Richard, orgulhoso da relação.
Apesar de fazer parte de uma sucessão familiar, o mais novo do quadro de gestores da empresa diz que não escolheu trabalhar com o pai e o avô. “Foi meu primeiro emprego, onde estou desde os 16 anos contribuindo com o crescimento da empresa da família”, comenta.
De acordo com as estatísticas, a sucessão é uma questão tipicamente problemática, pois apenas 30% das empresas familiares sobrevivem à segunda geração e apenas 5% à terceira.
Segundo Volnei, diversos fatores têm sido apontados como fundamentais para uma boa sucessão: a seleção e o treinamento do melhor candidato, o planejamento estratégico da sucessão, a experiência profissional prévia do sucessor na empresa, e fundamentalmente, o envolvimento do fundador no planejamento sucessório e seu papel de mentor.
Essas e outras abordagens serão apresentadas durante o evento, que ocorre às 12 horas, na Avenida Primor, 287 – Bairro Primor. Mais informações na secretaria da entidade pelo telefone (51) 3474-1212.
