18/09/2014 10:37
RS-118 – Duplicação sim, a qualquer preço não!
Na última terça-feira, o presidente da ACIS, Idmar Morais, vice-presidente de Relações Institucionais, Ademir Costella, vice-presidente Jurídico, Antônio Oliveira e o vice-presidente de Empreendedorismo, Fernando de Paula, foram ouvidos em audiência no Ministério Público de Sapucaia do Sul, sobre o posicionamento da entidade referente às obras de duplicação da RS-118, sobretudo à acessibilidade, noticiado pela imprensa local.
Desde que passou a acompanhar o andamento do projeto, a entidade alerta para os problemas de acesso da rodovia, o que resultou na entrega de um novo documento, em agosto, à Secretaria de Infraestrutura e Logística (Seinfra), em que solicita respostas objetivas ao secretário João Victor Domingues sobre as obras. “Este documento já foi entregue ao governador do Estado Tarso Genro e a outras autoridades, e vem sendo debatido em reuniões com o DAER, e amplamente divulgado na imprensa há mais de dois anos, e mesmo assim nada foi providenciado nos locais sugeridos para construção de passarelas e viadutos, além de passagens de nível, pois a geografia e a grande economia na construção, se forem feitas no momento da duplicação, e o que é muito mais importante, irá garantir a segurança e a vida dos que precisam diariamente transpor a rodovia”, relatou Costella.
O promotor de Justiça, Maurício Sanchotene solicitou maiores esclarecimentos sobre o histórico e as ações lideradas pela entidade, sobre a transposição da ERS118 após a sua conclusão. Segundo o presidente, foram citados os locais de acesso às escolas e empresas ao longo da via e situações que já ocorreram e que se agravarão com o aumento da velocidade que virá com a duplicação. “Será uma pista extremamente perigosa, pois não há previsão de soluções para transpô-la, como viadutos (um único em sete KM) passarelas (uma em sete km, sendo que há um número muito grande de trabalhadores e alunos, que necessitam transpor esta rodovia, devido ao grande acúmulo de indústrias e escolas próximas à RS118).”, explicou Idmar.
Conforme o promotor, o processo terá continuidade com novos esclarecimentos provavelmente por parte da SEINFRA e DAER. A partir de agora, a ACIS irá preparar um relatório com fotos, documentos e reportagens noticiadas na mídia local sobre o tema e encaminhar ao MP para juntar ao processo.
Veja o que foi sugerido pelas entidades de classe e Poder Público de Sapucaia e Esteio:
Passagens de nível:
Km 7,85 –Rua das Hortênsias – Bairro Novo Horizonte;
Km 7,0 – Rua Luiz Lopes;
Km 5,9 – Em frente ao Distrito Industrial – interligando as pistas laterais;
Km 5,2 – interligando as ruas João Fulgêncio e Duque de Caxias;
Km 5,1 interligando as ruas Alcebíades Tavares e Quintino Bocaiúva;
Km 4,4 – Avenida João Pereira de Vargas;
Km 4,0 – Interligando a rua Rio Madeira à UPA (Unidade de Pronto Atendimento);
Km 3,6 – Interligando as avenidas República e Luiz Pasteur;
KM 2,8 – Rua São Miguel;
Km 2,5 – Rua Tenente Timbaúva;
Km 2,1 – Interligando a avenida Luiz Pasteur e rua Arthur Bernardes;
Km 1,4 – Ruas São Domingos e São João;
Alteração na localização das alças de retorno, previstas para o Km 6,4;
– Transferência da alça de retorno (BR-116) para o Km 8,0 e a que retorna para Gravataí para o km 5,8;
– Estender as pistas laterais até o Km 0, pois conforme projeto atual encerram no Km 5,5.