Dólar segue exterior e recua

17/10/2012 13:06

De Secretaria ACIS

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A queda generalizada do dólar no exterior pressiona a abertura do mercado doméstico. Porém, o recuo da moeda norte-americana no Brasil ao longo da sessão poderá ser contido pelo próprio mercado, que voltou a trabalhar esta semana sob um forte propósito de intervenção do Banco Central para impedir a valorização do real.

O dólar futuro para novembro de 2012 abriu a R$ 2,0370, com leve queda de 0,10%. Até 9h41, esse vencimento oscilou entre mínima de R$ 2,0365 (-0,12%) e máxima de R$ 2,0395 (+0,03%). No mercado à vista, a moeda norte-americana começou a ser negociada no balcão a R$ 2,0320, com baixa de 0,20% – na mínima. Até 9h42, a máxima foi de R$ 2,0340 (-0,10%).

Os agentes de câmbio retomaram o compasso de espera por um novo leilão de swap cambial reverso, operação equivalente à compra de dólar no mercado futuro, desde que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, reafirmaram em Tóquio no fim de semana que o governo e o BC vão fazer tudo o que for necessário para que os efeitos da crise internacional não atinjam o País.

Para que volte a ocorrer uma atuação oficial, no entanto, o dólar teria de cair abaixo de R$ 2,03, que se tornou recentemente um piso informal da moeda, avaliou um operador de tesouraria de um grande banco nacional. O sentimento no mercado também é de que o BC poderá defender uma elevação do teto informal de preço do dólar, dos atuais R$ 2,05 para entre R$ 2,08 a R$ 2,10, afirmou esse profissional.

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