22/01/2013 9:19
Esfriou.” O diagnóstico curto e desanimado foi feito na manhã de ontem por uma fonte do governo gaúcho sobre as escassas chances de o Estado sediar a primeira fábrica da Bionovis, com aporte estimado em R$ 1 bilhão em oito anos na produção de biossimilares, o que inclui R$ 500 milhões para implantar uma fábrica com Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). A empresa foi criada em 2012 com uma joint venture entre os quatro maiores laboratórios farmacêuticos nacionais para brigar com multinacionais que dominam o mercado interno de biotecnológicos. Os estados preferidos são Rio de Janeiro e Santa Catarina, que estão em negociações avançadas. A direção da farmacêutica não quis se manifestar sobre os mais cotados.
O governo fluminense encara o tema como quase resolvido e espera que o anúncio ocorra até o fim deste mês. A nova empresa busca participação acionária do Bndes. O diretor-presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Marcus Coester, avalia que “a porta não está fechada e que está à disposição para aprofundar as conversas”. “Mas isso depende de interesse mútuo”, previne o diretor-presidente da AGDI. Coester avalia que, desta vez, incentivos fiscais não devem pesar na decisão. Para o gestor do órgão estadual, as políticas dos candidatos, que seriam ainda Minas Gerais, São Paulo e Goiás, são muito competitivas. “Podem pesar mais de dez itens, desde ter um campo de golfe para executivos até relacionamento pessoal com o estado”, pondera.