6/02/2014 8:36
A decisão do governo federal de elevar a alíquota de importação do polietileno (PE) de 14% para 20%, taxa mantida durante um ano entre 2012 e 2013, anulou os ganhos da indústria plástica nacional com a desoneração da folha de pagamento. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), a desoneração possibilitou uma redução de 0,5% no custo da mão de obra, valor totalmente absorvido pelo aumento de aproximadamente 3% no custo do produtor com a compra de matéria-prima. Os insumos representam 50% dos custos produtivos do setor de transformados plásticos, segundo a entidade.
“Neste período, os possíveis ganhos ou reduções no custo do transformador de plástico decorrente da desoneração da folha foram absorvidos pelo aumento do preço de uma das principais matérias-primas utilizadas pelo setor”, destacou em nota o presidente da Abiplast, José Ricardo Roriz Coelho. O polietileno representa 39% do total de resinas termoplásticas consumidas no Brasil.
A despeito da elevação de seis pontos porcentuais na alíquota de importação do PE, em vigor a partir de outubro de 2012, a indústria plástica abriu 3.850 vagas em 2012, número que subiu para 4.888 postos no ano passado. Ao final de dezembro, a indústria de transformação plástica era composta por 352.704 empregados formais.