4/04/2014 9:28
O Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese) do Rio Grande do Sul foi de 0,727 (em uma escala que vai de 0 a 1) em 2010 — o maior nível da série histórica, que se iniciou em 2007, quando a média da qualidade de vida dos gaúchos estava em 0,699. O avanço de 4% no decorrer do período manteve a classificação do Estado no patamar intermediário. De acordo com dados apresentados na quinta-feira pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), que utilizou de nova metodologia para mensurar o grau de educação, renda e saúde dos 496 municípios, o aumento no nível de desenvolvimento do Estado foi puxado pela expansão do bloco renda, que cresceu 6,1% no período (de 0,628 em 2007 para 0,724 em 2010).
A análise é que, para atingir um nível de desenvolvimento alto (a partir de 0,800), ainda será preciso avançar em alguns pontos, principalmente no bloco educação, cuja média foi de 0,654 em 2010. “Este resultado reflete boa parte das condições de escolaridade adulta (que registrou Idese de 0,563 em 2010), por conta de um histórico do setor em todo o País”, diz o economista da FEE, Thomas Kang.