29/05/2014 10:15
A reforma tributária mais completa que até hoje não saiu do papel é a maior preocupação quando se trata de avaliar as condições para os negócios e operações situadas no Sul do País. Setenta por cento dos participantes na 4ª Sondagem da série A Força do Sul, elaborada pela consultoria PwC Brasil, Rohde & Carvalho e Revista Amanhã, indicaram o peso dos tributos como barreira à atividade. O grupo ouvido, 56% de serviços e comércio, 25% da indústria e 19% do agronegócio, revelou entusiasmo mediano com o desempenho do ano.
O sócio-diretor da PwC, Carlos Biedermann, que apresentou os resultados da sondagem ontem no evento Tá na Mesa, da Federasul, definiu a apreensão local. Pesquisas recentes assinalam queda de expectativas de setores da atividade. Para 51% dos ouvidos, entre 80 das 500 maiores empresas com atuação no Rio Grande do Sul, Paraná e em Santa Catarina, o desempenho de 2014 repetirá o do ano passado. Mas 26% acham que será pior. Mesmo tendo sido captados entre janeiro e fevereiro, os resultados não devem ter se alterado, comentou Biedermann.