26/02/2014 9:11
Otimismo e ceticismo ocuparam as Perspectivas Comerciais 2014, debate promovido ontem pela Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil) sobre o que esperam empresários de um ano atípico de Copa do Mundo e eleições. “Estou mais preocupado com 2015”, avaliou o economista e sócio-diretor da Vokin Investimentos, Igor Morais, justificando que as condições deste ano, segundo ele, são conhecidas. “Não visualizo notícia boa para 2014”, acrescentou Morais sobre os cenários externo e interno, esperando um efeito limitado da Copa do Mundo na economia das 12 cidades envolvidas.
Embora o evento esportivo ainda não tenha gerado contratos, o diretor comercial da Ativa no Rio Grande do Sul, Ricardo Silveira, disse que a empresa de mídia externa viveu os melhores meses de janeiro e fevereiro neste ano. Até agora, contou, apenas um anunciante procurou a companhia para publicidade específica durante a competição. Os negócios da Copa “devem disparar em maio”, projetou, acreditando que o resultado final também irá influenciar o período posterior, dependendo do desempenho da Seleção Brasileira. “A Copa é um evento maravilhoso”, afirmou, propondo separar as críticas ao organizador ou ao governo da competição em si.