16/05/2014 10:36
As centrais sindicais barraram as contratações temporárias, mesmo com a posição do governo de que a medida baixaria o custo da mão de obra e agilizaria o setor privado. A ideia da equipe econômica de Dilma Rousseff que não decolou era alterar a sexagenária Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para permitir às empresas contratar funcionários para períodos curtos sem necessidade de registro em carteira. Se tudo desse certo, as contratações flexíveis seriam anunciadas nesta quinta-feira, 15, pela presidente.
A ideia era que as admissões pudessem ser feitas pelo período máximo de 14 dias, renováveis (com intervalo de sete dias corridos) até o limite de 60 dias por ano. Em princípio, uma Medida Provisória permitiria esse tipo contratação na Copa do Mundo e nos Jogos Olímpicos. Depois, ministros do governo anunciaram que o trabalho temporário seria estendido por tempo indeterminado para alavancar as contratações.