14/01/2014 10:17
O último reajuste da gasolina nas refinarias da Petrobras chegou ao consumidor em dezembro (4,04%) com quase o dobro do impacto esperado, reduzindo espaço para a companhia pleitear novos reajustes em 2014. Representantes de distribuidoras e revendedores (postos de combustíveis) disseram que, devido a margens de lucro apertadas, possíveis novas altas de preço de combustíveis em 2014 tendem a ser repassadas ao consumidor.
Internamente, na direção da Petrobras, há um convicção de que não é possível passar 2014 sem reajustes, mesmo sendo ano eleitoral. A discussão sobre a defasagem de preços de combustíveis em relação ao mercado internacional e a nova metodologia de preços deve voltar a fazer parte da pauta da reunião de Conselho de Administração, no próximo dia 31.
O último reajuste de 4% para a gasolina nas refinarias da Petrobras, anunciado no fim de novembro, chegou ao consumidor em dezembro (4,04%) acima do impacto esperado por analistas (2% a 2,6%) no índice de referência IPCA. Segundo o IBGE, o vilão em dezembro foi o etanol anidro – misturado à gasolina na proporção de 25% – devido à entressafra da cana-de-açúcar.