Estado disputa aporte de R$ 1 bilhão da BioNovis

21/01/2013 8:45

De Secretaria ACIS

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O Rio Grande do Sul está no páreo para atrair a primeira fábrica da farmacêutica BioNovis, que produzirá linhas de medicamentos chamados de biossimilares e envolve aporte de R$ 1 bilhão em oito anos, sendo R$ 500 milhões para erguer a fábrica. O secretário estadual de Desenvolvimento e de Promoção do Investimento, Mauro Knijnik, confirmou ontem que as conversações começaram há mais de dois meses entre a área de captação de empreendimentos do governo estadual, ligada à sua pasta, e representantes da empresa, que nasceu em 2012 de uma joint venture entre os maiores laboratórios nacionais: Aché, EMS, União Química e Hypermarcas.

Para Knijnik, o Estado tem fortes condições de conquistar a unidade, mesmo tendo concorrentes mais tradicionais neste nicho, como São Paulo. “É uma disputa que não começa zero a zero, pois São Paulo sai ganhando de cinco a zero”, confrontou o titular de Desenvolvimento e Promoção do Investimento. Em outubro passado, Knijnik entrou em colisão com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, ao reclamar de favorecimento de outras unidades da federação na hora de atrair negócios. “Mas se depender da decisão técnica, será aqui”, acredita o secretário. Além do Rio Grande do Sul e de São Paulo, a disputa envolveria também Rio de Janeiro, Santa Catarina, Minas Gerais e Goiás. A fábrica, que produzirá remédios usados em tratamento como câncer e que tem como maiores fornecedores laboratórios internacionais e como cliente principal o Sistema Único de Saúde (SUS), pode ter 20% de capital do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), ligado ao governo federal. A direção da BioNovis teria feito a proposta.

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