GM quer zerar até 2020 resíduos para aterros
10/10/2012 12:33
A meta da General Motors do Brasil é acabar com a geração de resíduos para aterros sanitários em suas plantas fabris no País até 2020. A planta de Gravataí, que concluiu a segunda ampliação para montar o modelo Ônix, é a primeira das sete da família da marca a alcançar índice de 100% de tratamento dos materiais. Ao lançar ontem, em Porto Alegre, o primeiro relatório de sustentabilidade da montadora no Brasil, o vice-presidente, Marcos Munhoz, apontou as medidas na área de impacto ao ambiente nas unidades e até na rede de concessionárias. O executivo citou que a unidade de motores de Joinville, que está sendo concluída em Santa Catarina, usará energia solar na fabricação de produtos (motores e cabeçotes).
A estimativa é que 3% da demanda de energia da planta tenha origem fotovoltaica. “Estamos falando para todo mundo. A planta pode ser pioneira no uso desse tipo de energia no processo produtivo”, conta. Munhoz frisou ainda que as metas de sustentabilidade precisam ser economicamente viáveis, o que implica não comprometer a manutenção da operação. Além disso, parte da redução no volume de resíduos foi obtida com alterações no design de produtos da marca. A planta gaúcha saiu de 11 quilos de resíduos por carro montado em 2003 para 2,3 quilos em 2011, até zerar o volume em agosto passado. A fábrica de Joinville, que fornecerá componentes aos dois modelos da nova família de automóveis a serem montados em Gravataí, seguirá o conceito de aterro zero.
