19/11/2012 11:12
Manter opiniões divergentes é natural e, até certo ponto, pode ser saudável no ambiente corporativo. Quando não há consenso entre lideranças, porém, principalmente em questões estratégicas do negócio, a queda de braço pode interferir no desenvolvimento da empresa. Nesses casos, é possível antecipar a existência de conflitos estabelecendo previamente de que forma eles serão resolvidos, através de ferramentas como negociação, mediação ou arbitragem. Seja com ou sem a participação de um agente externo, a boa governança corporativa sugere que o conselho de administração deve estar pronto para solucionar as dicotomias que surgem na tomada de decisão.
O cofundador do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) Leonardo Viegas explica que o tema vem ganhando dimensão no mercado. De acordo com ele, é normal haver interesses opostos em um conselho de administração, mas os conselheiros precisam manter o foco no que deve ser o interesse comum: o bem da empresa. “Se surgem conflitos numa empresa, mesmo com toda a estrutura, obediência aos processos de governança e uma boa administração, há instrumentos para resolver isso”, alega.