30/12/2014 16:33
Após a concessão da Licença de Instalação (LI) por parte da FEPAM para o início das obras do Distrito Industrial de Sapucaia do Sul, chegou o momento dos empresários escolherem os lotes onde instalarão suas empresas. A escolha segue até o dia 14 de janeiro na Secretaria de Indústria, Comércio, Agricultura e Abastecimento (SMICAA) no prédio da Prefeitura.
Ademir Luiz Costella, proprietário da Fercorte Indústria Metalúrgica e associada da ACIS, foi um dos primeiros empresários a definir a área de instalação do seu negócio. Segundo ele, há 25 anos, quando instalou sua empresa em Sapucaia já havia a promessa de um Distrito Industrial. “Esta é uma briga antiga, que agora se tornará realidade e organizará a cidade. Muitas empresas, assim como a minha estão em zonas urbanas e mistas, e por conta disso não podem expandir. Com certeza o Distrito Industrial resultará em crescimento econômico para Sapucaia”, comentou.
Conforme o secretário municipal de Indústria, Comércio, Agricultura e Abastecimento, Marcos Bender, a ordem da escolha seguirá o cronograma de entrevista com as empresas. O desmembramento dos lotes já foi encaminhado ao Cartório de Registro de Imóveis, com previsão de conclusão das matrículas para o mês de janeiro. Nesta primeira fase do projeto, 47 empresas foram selecionadas para se instalarem no Distrito Industrial.
LOTES – O Distrito Industrial de Sapucaia do Sul será construído em uma área de 23 hectares no quilômetro 6 da rodovia RS 118. Ao todo serão 95 lotes empresariais, com metragem de 1.000m² a 2.600m² para implantação de pequenas e médias indústrias. A construção ocupará uma área de 120.725m², o que corresponde a 65% da área total do distrito.
O restante da área será ocupado para preservação ambiental, vias de acesso e circulação, além de mais três lotes institucionais, onde funcionarão um restaurante comunitário, biblioteca, auditório, salas de treinamento, agência bancária e lojas de conveniência, além de uma Unidade de Saúde para atender os funcionários das empresas, uma creche comunitária, e um posto policial que garantirá a segurança das empresas e seus funcionários. A previsão é de que quando concluído, o Distrito gere mais de duas mil novas vagas de empregos, cerca de quatro mil empregos diretos, e apresente um faturamento anual de R$ 400 milhões e uma arrecadação tributária de R$ 120 milhões.